Alice no país dos hobbits
Sem dúvida, a aventura na Oceania não teria o mesmo tempero sem a minha companheira de viagem (minha tia, não sei se mais minha prima ou irmã, dada a forte ligação).
Alice, mas conhecida na Nova Zelândia por “Maria” (com sotaque quase british).
É preciso ter espírito para este tipo de experiência de mochila às costas, onde se privilegia a interacção com pessoas de várias nacionalidades, a descoberta de recantos orgulhosamente privilegiados pela Natureza, o desfrutar de um dia cheio de emoções, etc, em detrimento do conforto de hotéis, dos gulosos centros comerciais, dos aborrecidos dias estendidos numa espreguiçadeira.
Alice superou todas as expectativas. Passou com distinção. De mentalidade sempre aberta, sabiamente tirou partido desta experiência (“única”, também na opinião dela), tornando-a mais enriquecedora.
Com uma forma física invejável (fazendo-me apontar o dedo a mim própria, dada a vida para-lá-de-sedentária que experimentei desde que me mudei para Angola), assumiu a liderança em várias caminhadas longas, respondeu sempre a desafios de alto nível e sempre com aquela boa e descontraída disposição que tão bem caracteriza a minha família Tolentino.
Juntas, testemunhámos vários cantos (su)reais do “Senhor dos Anéis”, cada um deles mais fascinante e deliciosamente mais surpreendente do que o próximo.
Ter a (Maria) Alice como buddie backpacker é um senhor privilégio.
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