Kiwi experience
Kia ora (significa "Olá", na língua "Maori")!
Escolhi a Nova Zelandia, para viver a minha mais recente aventura pelo Globo.
Um sonho muito antigo, mas que havia sendo adiado, por vezes devido à distância, outras vezes devido à falta de disponibilidade de uns dias-extra de férias, para além da comum semana ou quinzena.
O sonho tornou-se numa realidade jamais imaginada, superou quaisquer expectativas.
Quando se tem a ideia de que o país foi abençoado pela Mãe Natureza, não se tem a percepção do tamanho da BENÇÃO.
Entre vulcões activos, montanhas densamente vestidas do verde dos pinheiros, glaciares imponentes (mais de 3000), rios de águas transparentes e com diversas tonalidades, lagos de dimensões gigantescas, florestas húmidas e densas, vales infindáveis e povoados de carneiros (brancos e negros), vacas ou cabras, etc, a cada curva na estrada, encontra-se uma paisagem deslumbrante, em que, a partir da terceira, o fotógrafo por e simplesmente põe a máquina de lado e prefere fotografar as imagens com a sua retina, memorizando esses momentos únicos.
Da ilha Norte, destaco os seguintes locais, que me deram um enorme prazer visitar: Wai-o-Tapu, Termas vulcânicas com crateras a fervilhar enxofre, de várias tonalidades, desde o laranja, passando pelo verde ao amarelo; Rotorua, onde tive o privilégio de passar a consoada de Natal com a população Maori, num belo jantar confeccionado tradicionalmente (os alimentos são cozidos no sub-solo, aproveitando a temperatura das termas vulcânicas e que deixam um agradável sabor a enxofre, aliás, método muito idêntico ao ainda utilizado no célebre cozido das Furnas, ilha de São Miguel, Açores); National Park, zona de vulcões com vistas soberbas e caminhadas impressionantes; Waitomo (onde visitei as grutas Glowworm, cuja sensação é a de possuirem uns vermes luminescentes que sobrevivem no escuro e transformam o tecto da gruta num espectáculo luminoso jamais visto, conferindo-lhe um ar naturalmente natalício).
Em relação à ilha Sul, atrevo-me a dizer que terá estado na fila da BENÇAO por mais vezes, na medida em que consegue ultrapassar a escala de locais magníficos. Destaco o Glaciar Franz Josef (faz fronteira com o Glaciar Fox), que tive a oportunidade de caminhar / escalar numa aventura inesquecível, por mais de 2h, e o guia ia desbravando o caminho com uma picareta, à medida que íamos avançando; Milford Sound (fiordes de beleza indescritível); Lake Tekapo (dona de umas águas de tonalidade inacreditavelmente turquesa, conferida pelo efeito do gelo e Lake Matheson que, com os alpes como cenário de fundo, oferece o efeito espelho mais encantador que eu tenho registado na minha memória.
NZ é genuína pela sua Natureza. As cidades principais (Auckland, Wellington, Christchurch e Queenstown) são mais um exemplo de cidades ocidentais e organizadas, nada têm de novo. Entretanto, destaco a pequena cidade de Nelson, não apenas pelo motivo geográfico especial (onde se situa o centro da Nova Zelandia), mas também pelo facto de respirar Jazz. Este estilo é apreciado ao vivo, nos bares da cidade, acompanhado de um vinho da região e de um apetitoso cocktail de gambas, o que proporciona uma espécie de retiro relaxante, depois de vários dias a percorrer km's.
Em 2 semanas, percorri mais de 4000km, com uma média diária de 300km. A acrescentar aos km's feitos de carro, fiz caminhadas diárias, numa média de 2 a 3h.
90% deste percurso total foi recheado de surpresa, admiração e alimentação da alma.
Nova Zelandia está no meu Top 3!
Escolhi a Nova Zelandia, para viver a minha mais recente aventura pelo Globo.
Um sonho muito antigo, mas que havia sendo adiado, por vezes devido à distância, outras vezes devido à falta de disponibilidade de uns dias-extra de férias, para além da comum semana ou quinzena.
O sonho tornou-se numa realidade jamais imaginada, superou quaisquer expectativas.
Quando se tem a ideia de que o país foi abençoado pela Mãe Natureza, não se tem a percepção do tamanho da BENÇÃO.
Entre vulcões activos, montanhas densamente vestidas do verde dos pinheiros, glaciares imponentes (mais de 3000), rios de águas transparentes e com diversas tonalidades, lagos de dimensões gigantescas, florestas húmidas e densas, vales infindáveis e povoados de carneiros (brancos e negros), vacas ou cabras, etc, a cada curva na estrada, encontra-se uma paisagem deslumbrante, em que, a partir da terceira, o fotógrafo por e simplesmente põe a máquina de lado e prefere fotografar as imagens com a sua retina, memorizando esses momentos únicos.
Da ilha Norte, destaco os seguintes locais, que me deram um enorme prazer visitar: Wai-o-Tapu, Termas vulcânicas com crateras a fervilhar enxofre, de várias tonalidades, desde o laranja, passando pelo verde ao amarelo; Rotorua, onde tive o privilégio de passar a consoada de Natal com a população Maori, num belo jantar confeccionado tradicionalmente (os alimentos são cozidos no sub-solo, aproveitando a temperatura das termas vulcânicas e que deixam um agradável sabor a enxofre, aliás, método muito idêntico ao ainda utilizado no célebre cozido das Furnas, ilha de São Miguel, Açores); National Park, zona de vulcões com vistas soberbas e caminhadas impressionantes; Waitomo (onde visitei as grutas Glowworm, cuja sensação é a de possuirem uns vermes luminescentes que sobrevivem no escuro e transformam o tecto da gruta num espectáculo luminoso jamais visto, conferindo-lhe um ar naturalmente natalício).
Em relação à ilha Sul, atrevo-me a dizer que terá estado na fila da BENÇAO por mais vezes, na medida em que consegue ultrapassar a escala de locais magníficos. Destaco o Glaciar Franz Josef (faz fronteira com o Glaciar Fox), que tive a oportunidade de caminhar / escalar numa aventura inesquecível, por mais de 2h, e o guia ia desbravando o caminho com uma picareta, à medida que íamos avançando; Milford Sound (fiordes de beleza indescritível); Lake Tekapo (dona de umas águas de tonalidade inacreditavelmente turquesa, conferida pelo efeito do gelo e Lake Matheson que, com os alpes como cenário de fundo, oferece o efeito espelho mais encantador que eu tenho registado na minha memória.
NZ é genuína pela sua Natureza. As cidades principais (Auckland, Wellington, Christchurch e Queenstown) são mais um exemplo de cidades ocidentais e organizadas, nada têm de novo. Entretanto, destaco a pequena cidade de Nelson, não apenas pelo motivo geográfico especial (onde se situa o centro da Nova Zelandia), mas também pelo facto de respirar Jazz. Este estilo é apreciado ao vivo, nos bares da cidade, acompanhado de um vinho da região e de um apetitoso cocktail de gambas, o que proporciona uma espécie de retiro relaxante, depois de vários dias a percorrer km's.
Em 2 semanas, percorri mais de 4000km, com uma média diária de 300km. A acrescentar aos km's feitos de carro, fiz caminhadas diárias, numa média de 2 a 3h.
90% deste percurso total foi recheado de surpresa, admiração e alimentação da alma.
Nova Zelandia está no meu Top 3!
Quais são os outros dois países do top 3? N
ResponderEliminarSensacional descrição. Abriu o apetite para uma viagem a esse canto do mundo.
ResponderEliminarCabo Verde e Australia
ResponderEliminarNadi sempre em grande estilo e acima de tudo diferente...um beijo. RPL
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