Salvador e a folia do Carnaval - BA
Regressei a Salvador na terça-feira antes do Carnaval.
A cidade estava em extase!
Fiquei no hostel Che Lagarto na Barra, que recomendo vivamente, quer pela localizaçao, quer pelo convivio / actividades diarias.
O objectivo era reencontrar-me com Andrea que, depois do Morro, foi a Arembepe, enquanto eu descobria Itacare.
Foi uma noite inesquecivel! Um grupo de argentinos, chilenos e uma caboverdiana exploravam o pre-carnaval no Pelourinho. Houve de tudo, diversas batucadas nas ruas, show, cerveja, acaraje e uma amizade muito especial, o grupo quer combinar um reencontro para breve na america latina.
Nas duas noites seguintes, fiquei em casa do Filipe e da Erica, no Rio Vermelho. Na mesma rua (alagoinhas) da casa do Jorge Amado, que coincidencia boa.
Na noite de quarta-feira, ainda de pre-carnaval, o Andre saiu com uma galera num bloco e eu e o Danilo acompanhamo-los, caminhando do lado de fora das cordas. A diferenca de estar fora ou dentro delas, e´ meramente economica (nao se paga, para estar fora) nas noites de pre-carnaval, acrescendo-se o factor segurança, nas noites oficiais de carnaval. Chega a custar 1000 reais, o bloco da Ivete, Adriana Calcanhoto ou outro artista famoso da Bahia. Mas a diversao e´ a mesma, dos dois lados.
Duas noites de pre-carnaval e deu para viver a folia, o suficiente. Resumindo, loucura total do povo, muita bebedeira, muita dança e tudo o que se possa imaginar de exagerado.
Decidi, nessa mesma noite, que alteraria os meus planos: passar a primeira noite oficial de carnaval e antecipar a ida para a Chapada Diamantina. Uma semana nessa loucura parecia-me uma perda de tempo e dinheiro, desnecessaria.
A quinta-feira de Carnaval começou com um show muito especial do grupo "Paroano sai milho´", onde o Andre toca. O grupo toca todas as musicas tradicionais de carnaval.
O show foi popular, no Largo Santana (ou Largo da Dinha, dona do acaraje´ mais famoso de Rio Vermelho) e a 10 minutos a pe, de casa.
Eu sentia-me no ceu, sabia a letra de quase todas as musicas, acompanhando o povo sem errar.
Depois de mais de 1h30 de "Paroano" e de mais uma tapioca de queijo e banana, decidi enfrentar o carnaval e peguei um onibus para a barra, pelas 22h.
No mesmo molde que a noite de quarta-feira, mas com muitos blocos, la fui na onda. E na mesma condiçao de "fora das cordas".
Quando cheguei proximo ao bloco da Ivete, a loucura transbordou. Cheguei a pensar que ia transformar-me em coco ralado, numa parte em que a quantidade de gente era tanta, que era impossivel mexer o pé, a cabeça... Aqui percebi a importancia de pagar um balurdio para ficar do lado de dentro das cordas!
Acompanhei a Ivete por mais de 2h, ate ao final da Ondina e la, peguei um taxi ate casa. Eram 4h e tinha que acordar cedo para pegar o onibus para a Chapada Diamantina.
Tinha a certeza que tinha festejado o carnaval nessas três noites e que queria relaxar na natureza, enquanto todo esse rebuliço nao passava.
Afinal, "a vida sao dois dias e o carnaval sao três"...
A cidade estava em extase!
Fiquei no hostel Che Lagarto na Barra, que recomendo vivamente, quer pela localizaçao, quer pelo convivio / actividades diarias.
O objectivo era reencontrar-me com Andrea que, depois do Morro, foi a Arembepe, enquanto eu descobria Itacare.
Foi uma noite inesquecivel! Um grupo de argentinos, chilenos e uma caboverdiana exploravam o pre-carnaval no Pelourinho. Houve de tudo, diversas batucadas nas ruas, show, cerveja, acaraje e uma amizade muito especial, o grupo quer combinar um reencontro para breve na america latina.
Nas duas noites seguintes, fiquei em casa do Filipe e da Erica, no Rio Vermelho. Na mesma rua (alagoinhas) da casa do Jorge Amado, que coincidencia boa.
Na noite de quarta-feira, ainda de pre-carnaval, o Andre saiu com uma galera num bloco e eu e o Danilo acompanhamo-los, caminhando do lado de fora das cordas. A diferenca de estar fora ou dentro delas, e´ meramente economica (nao se paga, para estar fora) nas noites de pre-carnaval, acrescendo-se o factor segurança, nas noites oficiais de carnaval. Chega a custar 1000 reais, o bloco da Ivete, Adriana Calcanhoto ou outro artista famoso da Bahia. Mas a diversao e´ a mesma, dos dois lados.
Duas noites de pre-carnaval e deu para viver a folia, o suficiente. Resumindo, loucura total do povo, muita bebedeira, muita dança e tudo o que se possa imaginar de exagerado.
Decidi, nessa mesma noite, que alteraria os meus planos: passar a primeira noite oficial de carnaval e antecipar a ida para a Chapada Diamantina. Uma semana nessa loucura parecia-me uma perda de tempo e dinheiro, desnecessaria.
A quinta-feira de Carnaval começou com um show muito especial do grupo "Paroano sai milho´", onde o Andre toca. O grupo toca todas as musicas tradicionais de carnaval.
O show foi popular, no Largo Santana (ou Largo da Dinha, dona do acaraje´ mais famoso de Rio Vermelho) e a 10 minutos a pe, de casa.
Eu sentia-me no ceu, sabia a letra de quase todas as musicas, acompanhando o povo sem errar.
Depois de mais de 1h30 de "Paroano" e de mais uma tapioca de queijo e banana, decidi enfrentar o carnaval e peguei um onibus para a barra, pelas 22h.
No mesmo molde que a noite de quarta-feira, mas com muitos blocos, la fui na onda. E na mesma condiçao de "fora das cordas".
Quando cheguei proximo ao bloco da Ivete, a loucura transbordou. Cheguei a pensar que ia transformar-me em coco ralado, numa parte em que a quantidade de gente era tanta, que era impossivel mexer o pé, a cabeça... Aqui percebi a importancia de pagar um balurdio para ficar do lado de dentro das cordas!
Acompanhei a Ivete por mais de 2h, ate ao final da Ondina e la, peguei um taxi ate casa. Eram 4h e tinha que acordar cedo para pegar o onibus para a Chapada Diamantina.
Tinha a certeza que tinha festejado o carnaval nessas três noites e que queria relaxar na natureza, enquanto todo esse rebuliço nao passava.
Afinal, "a vida sao dois dias e o carnaval sao três"...
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