5 meses na América do Sul bastam? Canada diz que sim
Eis a questão...
Quando se inicia uma viagem longa destas, levamos na nossa bagagem, o nosso primeiro plano, mas que, felizmente, a cada dia vai sendo desafiado por novas amizades, pelas experiências tidas entretanto, mas principalmente pela nossa vontade no momento.
Que bom sentir que mudamos de dia para dia. Melhor ainda, aceitarmos essas mudanças com desafios.
Equador e Colômbia seriam os meus passos seguintes.
Em relação ao Equador, pus a hipótese sempre em teste, uma vez que a razão que me puxa para aquele destino e' mergulhar nas ilhas Galápagos e nao se coaduna com o budget limitado desta viagem. Mas será sempre um destino possível no futuro, de ferias.
Colômbia, essa, esta-me algo atravessada... Para alem do Peru, Colômbia sempre foi o pais que me despertou maior curiosidade e, com toda a certeza, gostaria de visita-la neste meu estado actual, desprendida. Farei uma promessa a mim mesma, de acumular ferias no futuro, de forma a explorar este pais num mês, como mínimo.
Apesar desta atracção inexplicável por Colômbia, decidi terminar a minha digressão por América do Sul, coincidentemente, quando completasse cinco meses. Findo este período, as paisagens começam a ser um pouco similares (ate sao, nalguns casos) e começamos a sentir vontade de ver e viver algo muito distinto.
Decidi, então, dar um pulinho ate o Canada, para uma mudança radical. Mas antes disso, visitaria a minha malta em Buenos Aires, para um fim-de-semana em festa e o meu pessoal no Chile, para mais um serão agradável. Nada melhor do que estar em "família" para carregar as baterias. Principalmente, sendo convidada para uma tarde de cachupa e coladeiras em casa de uma família cabo-verdiana, em Buenos Aires, e sair de lá fazendo parte da enorme e alegre família.
Toronto foi a minha primeira casa. Como se soubessem que eu chegava, aquela cidade cosmopolita recebeu-me com o Festival Internacional de Jazz, de 9 dias e um cartaz soberbo.
Como me sabia bem estar uns dias onde tudo acontece, no verão, a respirar jazz, etc, depois de passar os dois últimos meses em cidades / povoações muito tradicionais.
Recordo-me de um episódio, num encontro cosmopolita de línguas num bar na Fashion District, onde o Globo estava muito bem representado. Pelo menos, todos os continentes estavam nessa sala enorme. Nos mesmos dez minutos, falei português, espanhol, Ingles e arranhei o francês. Ate japonês fazia parte do menu, mas infelizmente nao falo nada.
Respondia aos vários interessados, perguntas que me bombardeavam sobre Cabo Verde. Entretanto, a cereja no topo do bolo foi quando um tipo da Jordânia desatou aos pulos, quando soube que eu era da terra da "maior cantora do mundo", a Cesaria Évora. Bom, que ela tenha fãs espalhados pelo mundo, esse mesmo onde a Diva desenhou as ilhas de Cabo Verde, nao e' novidade para ninguém. Mas foi a primeira vez que eu ouvi tal distinção de melhor do mundo, mesmo entre conterrâneos. Orgulho bom!
Tive um convite para ir conhecer Montreal e nao me fiz de rogada. Iria passar três dias e passei uma semana. O Festival de Jazz de Montreal começou no dia seguinte da minha chegada e era ainda mais imponente do que o de Toronto. Dez dias de festival, a maioria dos concertos grátis e começavam as 14:00 ate a noite. Um grande trabalho diário, tive.
Em Montreal fiz amigos especiais e, coincidentemente, todos latinos: mexicanos, colombianos e brasileiros. Com eles fui ate Ottawa - outra cidade que nao estava no programa - para a festa do Dia do Canada.
Sai do Canada totalmente revigorada e com a excitação do primeiro dia de viagem, cinco meses antes. Esperava-me México e a sua cor.
Quando se inicia uma viagem longa destas, levamos na nossa bagagem, o nosso primeiro plano, mas que, felizmente, a cada dia vai sendo desafiado por novas amizades, pelas experiências tidas entretanto, mas principalmente pela nossa vontade no momento.
Que bom sentir que mudamos de dia para dia. Melhor ainda, aceitarmos essas mudanças com desafios.
Equador e Colômbia seriam os meus passos seguintes.
Em relação ao Equador, pus a hipótese sempre em teste, uma vez que a razão que me puxa para aquele destino e' mergulhar nas ilhas Galápagos e nao se coaduna com o budget limitado desta viagem. Mas será sempre um destino possível no futuro, de ferias.
Colômbia, essa, esta-me algo atravessada... Para alem do Peru, Colômbia sempre foi o pais que me despertou maior curiosidade e, com toda a certeza, gostaria de visita-la neste meu estado actual, desprendida. Farei uma promessa a mim mesma, de acumular ferias no futuro, de forma a explorar este pais num mês, como mínimo.
Apesar desta atracção inexplicável por Colômbia, decidi terminar a minha digressão por América do Sul, coincidentemente, quando completasse cinco meses. Findo este período, as paisagens começam a ser um pouco similares (ate sao, nalguns casos) e começamos a sentir vontade de ver e viver algo muito distinto.
Decidi, então, dar um pulinho ate o Canada, para uma mudança radical. Mas antes disso, visitaria a minha malta em Buenos Aires, para um fim-de-semana em festa e o meu pessoal no Chile, para mais um serão agradável. Nada melhor do que estar em "família" para carregar as baterias. Principalmente, sendo convidada para uma tarde de cachupa e coladeiras em casa de uma família cabo-verdiana, em Buenos Aires, e sair de lá fazendo parte da enorme e alegre família.
Toronto foi a minha primeira casa. Como se soubessem que eu chegava, aquela cidade cosmopolita recebeu-me com o Festival Internacional de Jazz, de 9 dias e um cartaz soberbo.
Como me sabia bem estar uns dias onde tudo acontece, no verão, a respirar jazz, etc, depois de passar os dois últimos meses em cidades / povoações muito tradicionais.
Recordo-me de um episódio, num encontro cosmopolita de línguas num bar na Fashion District, onde o Globo estava muito bem representado. Pelo menos, todos os continentes estavam nessa sala enorme. Nos mesmos dez minutos, falei português, espanhol, Ingles e arranhei o francês. Ate japonês fazia parte do menu, mas infelizmente nao falo nada.
Respondia aos vários interessados, perguntas que me bombardeavam sobre Cabo Verde. Entretanto, a cereja no topo do bolo foi quando um tipo da Jordânia desatou aos pulos, quando soube que eu era da terra da "maior cantora do mundo", a Cesaria Évora. Bom, que ela tenha fãs espalhados pelo mundo, esse mesmo onde a Diva desenhou as ilhas de Cabo Verde, nao e' novidade para ninguém. Mas foi a primeira vez que eu ouvi tal distinção de melhor do mundo, mesmo entre conterrâneos. Orgulho bom!
Tive um convite para ir conhecer Montreal e nao me fiz de rogada. Iria passar três dias e passei uma semana. O Festival de Jazz de Montreal começou no dia seguinte da minha chegada e era ainda mais imponente do que o de Toronto. Dez dias de festival, a maioria dos concertos grátis e começavam as 14:00 ate a noite. Um grande trabalho diário, tive.
Em Montreal fiz amigos especiais e, coincidentemente, todos latinos: mexicanos, colombianos e brasileiros. Com eles fui ate Ottawa - outra cidade que nao estava no programa - para a festa do Dia do Canada.
Sai do Canada totalmente revigorada e com a excitação do primeiro dia de viagem, cinco meses antes. Esperava-me México e a sua cor.
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