Trujillo, Mancora e Lima - Peru
De Nazca a Lima sao 7 horas de bus. Fiz a viagem pela noite dentro.
Chegando a Lima, tinha duas hipóteses: passar lá a noite ou apanhar um bus e seguir directo para Trujillo, mais 9 horas de bus. Para fazer esta viagem na Cruz del Sur, a empresa mais recomendada para os turistas e, claro esta, mais cara, teria que esperar umas quatro horas.
Surgiu-me então a oportunidade de ir num bus que os locais usam, que saia dentro de uma hora e pouparia mais de 100 SOL. Fiz-me ao desafio. Nao posso queixar-me de aborrecimento. Naquela viagem, esperava a todo o momento que entrasse alguém com umas galinhas vivas, pois era a única comedia que faltava.
Desde um filme dobrado em espanhol aos altos berros, passageiros comendo o seu farnel composto por frango ou outros com molhos fortemente aromáticos, lixo espalhado por todo o lado... Mas o pior era o WC. Tentei lá ir uma vez e desisti no mesmo instante. Por consideração aos leitores, nao o vou aqui descrever... Decerto, faltava-me uma experiência destas, caso contrário, nao poderia dizer que tinha viajado por Peru.
Chegando a Trujillo, decidi ficar em Huanchaco, antiga vila piscatória. Por coincidência, a Julia e o Tino tinham chegado naquela manha, de Ica, e estavam num hostel a 30 metros do meu. Mudei-me para o deles na noite seguinte e estivemos a explorar Trujillo juntos. Metade da "Família Boliviana" encontrava-se de novo.
Visitamos as ruínas de Chan Chan e Huaca de la Luna, ambas da civilização Moche (100DC - 800DC), muito anterior 'a civilização Inca. Por outro lado, a matéria-prima com que construiam os seus templos era completamente distinta: o "Adobe", uma vez que nunca chovia nessa região. A decoração era baseada em motivos marinhos, tal era a proximidade com o mar.
Huaca tem vários significados, como caça, cemitério, templo ou lugar sagrado.
Aqui em Trujillo finalmente conheci o famoso cão de raça peruana, o "Viringo". A temperatura normal do corpo ronda os 40 graus e nao tem pelo. E' utilizado para ajudar a curar doenças e chega a custar entre 300 e 700 dólares americanos.
Os dois símbolos mais representativos da civilização Moche e' o "Pachamama" (Deus) e o "tumi" (espécie de faca), que estão presentes em quase todas as pecas de artesanato Moche.
Apanhamos o bus nocturno com destino a Mancora, mais 9 horas de viagem. Aqui aproveitamos para relaxar na praia. Depois de tantos dias de montanhas e frio, nada como uma ondas para equilibrar.
Tive uma manha de aulas de surf, tentando relembrar o que tinha começado há cinco anos atras na Austrália e nao me sai nada mal.
Aproveitei tambem para matar as saudades de peixe, em Mancora. A melhor experiência e que repetimos, foi no restaurante tailandes que pegava em atum fresco e dava-lhe aquele toque asiático que deixa qualquer um sorridente.
Três dias depois, despedia-me da Julia e do Tino (desta vez, para valer, uma vez que dentro de dias os dois terminariam a sua viagem de 6 meses e regressariam a Alemanha) e eu seguiria para Lima, com o propósito de voar para Buenos Aires e passar mais uns diazinhos em festa com os amigos portenhos, com o Veri que iria passar o seu aniversario e também com a Marina que se juntaria a festa.
Em Lima, despedi-me do ceviche.
Chegando a Lima, tinha duas hipóteses: passar lá a noite ou apanhar um bus e seguir directo para Trujillo, mais 9 horas de bus. Para fazer esta viagem na Cruz del Sur, a empresa mais recomendada para os turistas e, claro esta, mais cara, teria que esperar umas quatro horas.
Surgiu-me então a oportunidade de ir num bus que os locais usam, que saia dentro de uma hora e pouparia mais de 100 SOL. Fiz-me ao desafio. Nao posso queixar-me de aborrecimento. Naquela viagem, esperava a todo o momento que entrasse alguém com umas galinhas vivas, pois era a única comedia que faltava.
Desde um filme dobrado em espanhol aos altos berros, passageiros comendo o seu farnel composto por frango ou outros com molhos fortemente aromáticos, lixo espalhado por todo o lado... Mas o pior era o WC. Tentei lá ir uma vez e desisti no mesmo instante. Por consideração aos leitores, nao o vou aqui descrever... Decerto, faltava-me uma experiência destas, caso contrário, nao poderia dizer que tinha viajado por Peru.
Chegando a Trujillo, decidi ficar em Huanchaco, antiga vila piscatória. Por coincidência, a Julia e o Tino tinham chegado naquela manha, de Ica, e estavam num hostel a 30 metros do meu. Mudei-me para o deles na noite seguinte e estivemos a explorar Trujillo juntos. Metade da "Família Boliviana" encontrava-se de novo.
Visitamos as ruínas de Chan Chan e Huaca de la Luna, ambas da civilização Moche (100DC - 800DC), muito anterior 'a civilização Inca. Por outro lado, a matéria-prima com que construiam os seus templos era completamente distinta: o "Adobe", uma vez que nunca chovia nessa região. A decoração era baseada em motivos marinhos, tal era a proximidade com o mar.
Huaca tem vários significados, como caça, cemitério, templo ou lugar sagrado.
Aqui em Trujillo finalmente conheci o famoso cão de raça peruana, o "Viringo". A temperatura normal do corpo ronda os 40 graus e nao tem pelo. E' utilizado para ajudar a curar doenças e chega a custar entre 300 e 700 dólares americanos.
Os dois símbolos mais representativos da civilização Moche e' o "Pachamama" (Deus) e o "tumi" (espécie de faca), que estão presentes em quase todas as pecas de artesanato Moche.
Apanhamos o bus nocturno com destino a Mancora, mais 9 horas de viagem. Aqui aproveitamos para relaxar na praia. Depois de tantos dias de montanhas e frio, nada como uma ondas para equilibrar.
Tive uma manha de aulas de surf, tentando relembrar o que tinha começado há cinco anos atras na Austrália e nao me sai nada mal.
Aproveitei tambem para matar as saudades de peixe, em Mancora. A melhor experiência e que repetimos, foi no restaurante tailandes que pegava em atum fresco e dava-lhe aquele toque asiático que deixa qualquer um sorridente.
Três dias depois, despedia-me da Julia e do Tino (desta vez, para valer, uma vez que dentro de dias os dois terminariam a sua viagem de 6 meses e regressariam a Alemanha) e eu seguiria para Lima, com o propósito de voar para Buenos Aires e passar mais uns diazinhos em festa com os amigos portenhos, com o Veri que iria passar o seu aniversario e também com a Marina que se juntaria a festa.
Em Lima, despedi-me do ceviche.
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