La Paz e Tiwanaku - Bolivia
O voo Sucre - La Paz fez escala em Cochamba. Vinte minutos no primeiro trajecto, vinte e cinco no segundo. Mesmo assim, em cada um dos trajectos, a TAM (Transportes aereos militares da Bolivia) ofereceu aos seus passageiros, um lanche mais do que aceitavel (uma deliciosa e fresca sandwich de frango), se se tratasse de um voo europeu com cerca de duas horas de duraçao. Fica aqui o exemplo.
Os voos Sucre-Cochabamba-La Paz sao tao magnificos em termos de paisagens, que a certa altura pensamos que estamos a fazer um tour. Sobrevoamos montanhas e vales, imponentes, com cumes de mais de 5000 metros e com personalidade. O melhor é deixar a maquina fotografica de lado, caso contrario, exitirao mais de mil registos de apenas 40 minutos de voo, no total.
Aterrar no aeroporto de La Paz é único. Por um lado, a pista fica a mais de 4100 metros de altitude, dando a sensaçao de que vamos aterrar algures no ceu. Por outro, a cidade esta inserida num cenario incrivel, de colinas. O planalto, onde se encontra o aeroporto e a cidade "El Alto" que aí se desenvolveu ao redor e devido ao aeroporto, tem a mesma populaçao (1 milhao) que La Paz, a cidade "baixa" (3600m de altitude!).
La Paz, como esperávamos, é aquela cidade-confusao.
Muito mais bonita vista das nuvens do que no seu interior. Mas vale pelas cores usadas pelas suas gentes e por restaurantes de recomendar.
Tao cedo nao me esquecerei do delicioso jantar no restaurante "Angelo colonial", onde tudo é delicioso, mas o crepe de legumes da casa é algo de sonhar por mais. Era o jantar de despedida da familia boliviana que, no dia seguinte, dispersar-se-ia, de acordo com interesses diferentes. A Carla e o Danielle, que tinham menos espaço de manobra em termos de tempo, seguiriam para Copacabana; a Julia e o Tino iriam ter uma aventura de 4 dias na selva amazonica boliviana. Eu e a Marina, continuariamos mais um ou dois dias em La Paz, com o objectivo de visitar Tiwanaku.
15/052012. Chegou o dia de Tiwanaku. O nosso guia era uma autentica peça de teatro. Era impossivel escondermos um sorriso maroto, quando ele traduzia a informaçao para ingles, usando toda a sua expressao corporal, especialmente os labios que faziam movimentos tao engraçados quanto o sotaque em ingles. Por outro lado, durante toda a visita, exemplificava os costumes do Imperio Towanaku com tal dedicaçao que nao se poupava a gatinhar, entre outras posiçoes bizarras.
Tiwanaku é pré-Inca (1500AC - 1200DC), tem ruinas gigantes que estao a ser escavadas e encontra-se a cerca de 3800 metros de altitude.
Visitar Tiwanaku (Bolivia) antes de civilizaçoes Inca (Peru) é um tiro certeiro, pois permite-nos constatar que grandes conhecimentos, tradiçoes, etc, passaram dos primeiros para o Imperio Inca.
Como por exemplo, a forma como tratavam e respeitavam os mortos/mumias na posiçao fetal (acreditavam que assim seria a forma mais adequada para aguardar pela nova / proxima vida), as tecnicas de construçao em pedra muito similares, a escolha por locais altos e com vistas soberbas para construir as suas cidades, a preocupaçao e a inteligencia na execuçao de sistemas de escoamento de aguas das chuvas (e nao so), a deformaçao do craneo dos bebes, com vista a proporcionar uma maior formaçao de neuronios, a existencia da Porta do Sol... e tantos outros aspectos que nao caberiam neste espaço.
Aterrar no aeroporto de La Paz é único. Por um lado, a pista fica a mais de 4100 metros de altitude, dando a sensaçao de que vamos aterrar algures no ceu. Por outro, a cidade esta inserida num cenario incrivel, de colinas. O planalto, onde se encontra o aeroporto e a cidade "El Alto" que aí se desenvolveu ao redor e devido ao aeroporto, tem a mesma populaçao (1 milhao) que La Paz, a cidade "baixa" (3600m de altitude!).
La Paz, como esperávamos, é aquela cidade-confusao.
Muito mais bonita vista das nuvens do que no seu interior. Mas vale pelas cores usadas pelas suas gentes e por restaurantes de recomendar.
Tao cedo nao me esquecerei do delicioso jantar no restaurante "Angelo colonial", onde tudo é delicioso, mas o crepe de legumes da casa é algo de sonhar por mais. Era o jantar de despedida da familia boliviana que, no dia seguinte, dispersar-se-ia, de acordo com interesses diferentes. A Carla e o Danielle, que tinham menos espaço de manobra em termos de tempo, seguiriam para Copacabana; a Julia e o Tino iriam ter uma aventura de 4 dias na selva amazonica boliviana. Eu e a Marina, continuariamos mais um ou dois dias em La Paz, com o objectivo de visitar Tiwanaku.
15/052012. Chegou o dia de Tiwanaku. O nosso guia era uma autentica peça de teatro. Era impossivel escondermos um sorriso maroto, quando ele traduzia a informaçao para ingles, usando toda a sua expressao corporal, especialmente os labios que faziam movimentos tao engraçados quanto o sotaque em ingles. Por outro lado, durante toda a visita, exemplificava os costumes do Imperio Towanaku com tal dedicaçao que nao se poupava a gatinhar, entre outras posiçoes bizarras.
Tiwanaku é pré-Inca (1500AC - 1200DC), tem ruinas gigantes que estao a ser escavadas e encontra-se a cerca de 3800 metros de altitude.
Visitar Tiwanaku (Bolivia) antes de civilizaçoes Inca (Peru) é um tiro certeiro, pois permite-nos constatar que grandes conhecimentos, tradiçoes, etc, passaram dos primeiros para o Imperio Inca.
Como por exemplo, a forma como tratavam e respeitavam os mortos/mumias na posiçao fetal (acreditavam que assim seria a forma mais adequada para aguardar pela nova / proxima vida), as tecnicas de construçao em pedra muito similares, a escolha por locais altos e com vistas soberbas para construir as suas cidades, a preocupaçao e a inteligencia na execuçao de sistemas de escoamento de aguas das chuvas (e nao so), a deformaçao do craneo dos bebes, com vista a proporcionar uma maior formaçao de neuronios, a existencia da Porta do Sol... e tantos outros aspectos que nao caberiam neste espaço.
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