Passo-a-passo rumo a Machu Picchu - Peru
Com o tempo, o Inca Trail convencional, foi ficando comercial e, para o reservar sao necessários 4 a 6 meses de antecedência. E' claro que nem pus esta hipótese, pois programar a minha vida de viajante independente com uma ou duas semanas de antecedência já me fazem comichão...
Sabia que estaria em Maio no Peru, altura em que nao e' expectavel chuva no Machu Picchu. Pensava que estaria algures no inicio do mês. Mas a bela surpresa boliviana nao me permitiu que a abandonasse antes do final da terceira semana.
Cheguei em Cusco no dia 23 de Maio e no dia seguinte fechei um dos Inca Trails alternativos, um trekking de 4 dias que passa por vales e povoações ainda tradicionalmente Quechuas. Uma caminhada com uma forte dose cultural, acima de tudo. De 25 a 28 de Maio desligarme-ia do Globo e viveria aquele mundinho intenso e colorido.
O grupo estava reunido: juntei-me a cinco belgas que viajavam de ferias, pelo Peru: os jovens Isabelle e Alex, os graúdos Martin, Wil e Ethiene.
O nosso guia, Yjeguel, tem este nome invulgar, em homenagem a um filosofo alemão, Hegel e cujo pai arriscou esta forma de escrita porque nao sabia desenvencilhar-se de outra forma. Yjeguel contou-nos que na escola, cansado de ninguém conseguir chama-lo ou escrever "correctamente" o seu nome, acabou por simplifica-lo com um comum Carlos. E' o que da' querermos homenagear os nossos com nomes dos nossos ou de outrem. Existem mais formas de homenagem, porque atribuir a um inocente, inofensivo e indefeso uma responsabilidade para a vida toda? Muitas vezes, funciona, mas nem sempre. Continuarei a defender isto, existem muitas formas de homenagear...
Voltando ao trekking, o staff era composto por dois cozinheiros, irmãos, Sergio e Apolinario, dois responsáveis pelos cavalos, Benigno e Elias e um pequeno ajudante, o Moisés.
Nao, os cavalos nao eram para nos. Eram, indirectamente. Carregavam as nossas mochilas e também toda a tralha associada 'a comida e equipamentos de campismo. Mas havia um cavalo de emergência para algum "desistente". Mas cedo constatou-se que o nosso grupo era constituído por valentes.
Primeiro dia, 25/05/2012
Saímos de Cusco (altitude 3300m) por volta das 7:30. Seguimos de carro, em direcção ao Valle Sagrado. A primeira paragem foi precisamente numa vista aérea sobre Taray e o Valle Sagrado.
Em Calca, já no Valle Sagrado, tivemos uma experiência colorida e aromática no mercado central. Impressionante, a quantidade de tipos diferentes de batata e milho que tem. E frutas exóticas. Ate cacau puro...
Aqui compramos um saco de rebuçados e pao para distribuir pelas crianças que encontraríamos pelo caminho.
Seguimos para Lares (altitude 3100m), onde iniciaríamos a nossa caminhada. Eram cerca de 11:30. De Lares a Trapiche (3500m) fizemos cerca de 1,5h de caminhada, sempre subindo. Aqui emTrapiche encontramos o staff a preparar o nosso almoço que, confesso, tinha pensado que seriam umas sandes, no meio do nada. Mas enganei-me redondamente.
Os dois Chef's guardaram-nos uma mesa montada, com toalha de pic-nic, com bancos, e apresentaram-nos uma refeição que nos surpreendeu a todos:
1) entrada com salada de abacate
2) sopa de cogumelos
3) truta com cogumelos, arroz e batata doce
4) chá ou mate de coca
Tivemos algum tempo para relaxar ao sol, antes da segunda parte da caminhada, cerca de duas horas subindo, ate ao nosso acampamento em Huacawasi (3800m). O staff ainda lá ficou a arrumar e desmontar tudo.
Em Huacawasi, encontramos as nossas tendas montadas. Incrível, o staff sai sempre depois de nos e chega ao destino muito antes, a tempo de nos guardar o conforto preparado.
Meia-hora depois de nos instalar e enchermo-nos de roupas quentes, gorro e luvas, chamaram-nos para a "hora do chá". Na tenda-restaurante, chá, chocolate quente, pipocas e bolachas. E, sem nos levantarmos da mesa (a tenda-restaurante era o único lugar menos frio do acampamento, uma vez que ligava 'a cozinha), o jantar era servido uma hora e meia depois:
1) sopa de legumes
2) frango
3) gelatina feita na hora (ainda estava morna)
4) chá ou mate de coca
A avaliar pela alimentação, o trekking estava a ser cinco estrelas.
O pior episódio do dia / noite era entrar na tenda gelada e tentar dormir sem sucesso. Nem 3 pares de meias faziam milagres...
Segundo dia, 26/05/2012
O melhor episódio do dia era ser despertado pelo Sergio, do lado de fora da tenda, com um mate de coca quentinho. Assim, qualquer um e' convencido a abandonar o saco-cama, as 6:00.
Principalmente se tivéssemos ideia do pequeno-almoço que nos esperava. Panquecas a sair do lume, com bocados de cacau e passas, aveia com leite, salada de frutas frescas, café com leite, pão, doce e manteiga. O melhor pequeno-almoço que comia há muito, muito tempo.
Ainda bem cedo, iniciamos a nossa caminhada, naquele que seria o dia mais árduo. As crianças que vamos encontrando pelo caminho sao os principais protagonistas da magia desse percurso. Vestidas a rigor, com os trajes quechua, pedem-nos rebuçados também em quechua. Algumas delas também falam espanhol.
O engraçado e' que quando aparecia apenas uma, diziam-nos em quechua (tínhamos o guia como tradutor) que tinham mais x irmãos em casa, sendo incapazes olhar apenas para o próprio umbigo. O sorriso delas era de uma pureza imensa...
Em cerca de 3,5h subimos 700 metros em altitude. Abra Huacawasi Casa, o ponto mais alto de todo o trekking, estava a 4500m de altitude. Aqui, a vista era dupla e cada uma mais deslumbrante do que a outra, a primeira sobre o Valle Huacawasi que havíamos percorrido, a segunda sobre o Lago Aruray Cocha, onde iríamos almoçar.
Ainda em Abra Huacawasi Casa, o guia Yeguel proporcionou-nos um ritual e fizemos uma oferenda as montanhas, de nome Alpachai. Consiste na construção de uma espécie de templo-pirâmide, em que cada um oferece três pedras e, no final, cada um de nos coloca lá dentro três folhas de coca, seguindo uma espécie de oração em Quechua, que o guia lidera.
Quando descemos ao Lago, encontramos o restaurante montado a nossa espera.
1) entrada com tortilla de zapallo (cenoura)
2) sopa
3) lomo saltado (carne salteada com legumes)
4) chá ou mate de coca
A segunda parte da caminhada foi no Valle Mantanay, que começou pelo Lago Milbo Cocha. Fizemos apenas 1,5h ate o acampamento, em Miscahunuc.
Seguiu-se o ritual do cha do dia anterior e Jantar:
1) sopa de verduras e massa
2) bife de vaca 'a cebolada
3) mousse de chocolate feita na hora
E, como era a ultima noite de acampamento, tivemos um bónus: saborear um "te macho" (chá quente com rum) 'a volta da fogueira.
Esta noite estava terrivelmente mais fria do que a anterior. Desta vez, nem o meu blusão escapou, por debaixo do saco-cama...
Terceiro dia, 27/05/2012
Depois de mais um excelente pequeno-almoço, com omelete com ervas e salsicha, chocolate quente e mais, iniciamos a nossa caminhada de 2,5h ate o ponto onde iríamos almoçar e despedirmo-nos da equipa. Para abrir o apetite, ainda demos uma peladinha de futebol no campo relvado. Abri o marcador, mas a minha equipa acabou por perder por 1-2. Eu era o único elemento feminino em campo.
O nosso ultimo almoço foi muito bem saboreado:
1) entrada com fatia de pizza
2) sopa de quinua e legumes
3) massa com frango e legumes tipo tailandes
Despedimo-nos da malta e fomos de carro ate Ollataytambo (antiguo lugar de descanso de la noblesa Inca) onde apanharíamos o comboio para Aguas Calientes. O clima aqui estava óptimo, podíamos andar de manga curta, finalmente.
Ficamos hospedados num Hostal, em quartos privados, com cama, casa-de-banho e todo o conforto que pedimos quando chegamos de um acampamento. Eu nao me fiz rogada, quando a senhora da recepção me apresentou o serviço de massagens, principalmente quando me disse que iam ao nosso quarto. Daqui a 20 minutos, disse-lhe eu, "e' so' tempo de eu tomar um duche".
Durante uma hora, fui contemplada com uma Massagem Inca, de pressão, que fica no meio-termo entre a sueca e a tailandesa. Com as musicas-zen do meu iPhone e com umas mãos milagrosas da massagista Sandra.
No final da tarde, encontrei a Marina, a Júlia e o Tino, que também estavam no mesmo Hostal e regressariam naquela noite a Cusco. Tinham feito o tour de dois dias, para Machu Picchu. Juntamo-nos aos meus companheiros belgas num jantar super alegre, em Aguas Calientes.
E, pela primeira vez, desde que havia saído de Cusco, dormia a noite toda, como um anjo, e sem tremer de frio.
Quarto dia, 28/05/2012
Chegava o dia tão esperado: o dia do Machu Picchu.
Levantamo-nos as 5:30 para apanhar o bus das 6:15. O objectivo e' apanhar o nascer-do-sol e conseguir ver Machu Pichhu sem a enchente, nas duas primeiras horas.
Quando se lá chega, a primeira visão sobre a cidade Inca e' de sonho. Percorrer pelo interior da cidade, melhor ainda. Mas ao fim de poucas horas, o lado turístico e comercial da coisa sobressai-se e a magia do local vai-se perdendo.
Fiz-me 'a caminhada de 40 minutos ate a Puerta del Sol e ali, muito mais sossegado, fiz um lanche com a companhia da minha música. Ate que recebi a visita de um divertido argentino que comigo permaneceu ate regressarmos juntos para o ponto de partida.
Fui espreitar a Ponte Inca e, depois disso, escolhi o melhor terraço relvado com uma vista soberba sobre MAPI, deitei-me e adormeci profundamente ate ser acordada com a picada de uma vespa, cerca de 40 minutos depois.
Sabia que estaria em Maio no Peru, altura em que nao e' expectavel chuva no Machu Picchu. Pensava que estaria algures no inicio do mês. Mas a bela surpresa boliviana nao me permitiu que a abandonasse antes do final da terceira semana.
Cheguei em Cusco no dia 23 de Maio e no dia seguinte fechei um dos Inca Trails alternativos, um trekking de 4 dias que passa por vales e povoações ainda tradicionalmente Quechuas. Uma caminhada com uma forte dose cultural, acima de tudo. De 25 a 28 de Maio desligarme-ia do Globo e viveria aquele mundinho intenso e colorido.
O grupo estava reunido: juntei-me a cinco belgas que viajavam de ferias, pelo Peru: os jovens Isabelle e Alex, os graúdos Martin, Wil e Ethiene.
O nosso guia, Yjeguel, tem este nome invulgar, em homenagem a um filosofo alemão, Hegel e cujo pai arriscou esta forma de escrita porque nao sabia desenvencilhar-se de outra forma. Yjeguel contou-nos que na escola, cansado de ninguém conseguir chama-lo ou escrever "correctamente" o seu nome, acabou por simplifica-lo com um comum Carlos. E' o que da' querermos homenagear os nossos com nomes dos nossos ou de outrem. Existem mais formas de homenagem, porque atribuir a um inocente, inofensivo e indefeso uma responsabilidade para a vida toda? Muitas vezes, funciona, mas nem sempre. Continuarei a defender isto, existem muitas formas de homenagear...
Voltando ao trekking, o staff era composto por dois cozinheiros, irmãos, Sergio e Apolinario, dois responsáveis pelos cavalos, Benigno e Elias e um pequeno ajudante, o Moisés.
Nao, os cavalos nao eram para nos. Eram, indirectamente. Carregavam as nossas mochilas e também toda a tralha associada 'a comida e equipamentos de campismo. Mas havia um cavalo de emergência para algum "desistente". Mas cedo constatou-se que o nosso grupo era constituído por valentes.
Primeiro dia, 25/05/2012
Saímos de Cusco (altitude 3300m) por volta das 7:30. Seguimos de carro, em direcção ao Valle Sagrado. A primeira paragem foi precisamente numa vista aérea sobre Taray e o Valle Sagrado.
Em Calca, já no Valle Sagrado, tivemos uma experiência colorida e aromática no mercado central. Impressionante, a quantidade de tipos diferentes de batata e milho que tem. E frutas exóticas. Ate cacau puro...
Seguimos para Lares (altitude 3100m), onde iniciaríamos a nossa caminhada. Eram cerca de 11:30. De Lares a Trapiche (3500m) fizemos cerca de 1,5h de caminhada, sempre subindo. Aqui emTrapiche encontramos o staff a preparar o nosso almoço que, confesso, tinha pensado que seriam umas sandes, no meio do nada. Mas enganei-me redondamente.
Os dois Chef's guardaram-nos uma mesa montada, com toalha de pic-nic, com bancos, e apresentaram-nos uma refeição que nos surpreendeu a todos:
1) entrada com salada de abacate
2) sopa de cogumelos
3) truta com cogumelos, arroz e batata doce
4) chá ou mate de coca
Tivemos algum tempo para relaxar ao sol, antes da segunda parte da caminhada, cerca de duas horas subindo, ate ao nosso acampamento em Huacawasi (3800m). O staff ainda lá ficou a arrumar e desmontar tudo.
Meia-hora depois de nos instalar e enchermo-nos de roupas quentes, gorro e luvas, chamaram-nos para a "hora do chá". Na tenda-restaurante, chá, chocolate quente, pipocas e bolachas. E, sem nos levantarmos da mesa (a tenda-restaurante era o único lugar menos frio do acampamento, uma vez que ligava 'a cozinha), o jantar era servido uma hora e meia depois:
1) sopa de legumes
2) frango
3) gelatina feita na hora (ainda estava morna)
4) chá ou mate de coca
A avaliar pela alimentação, o trekking estava a ser cinco estrelas.
O pior episódio do dia / noite era entrar na tenda gelada e tentar dormir sem sucesso. Nem 3 pares de meias faziam milagres...
Segundo dia, 26/05/2012
O melhor episódio do dia era ser despertado pelo Sergio, do lado de fora da tenda, com um mate de coca quentinho. Assim, qualquer um e' convencido a abandonar o saco-cama, as 6:00.
Principalmente se tivéssemos ideia do pequeno-almoço que nos esperava. Panquecas a sair do lume, com bocados de cacau e passas, aveia com leite, salada de frutas frescas, café com leite, pão, doce e manteiga. O melhor pequeno-almoço que comia há muito, muito tempo.
Ainda bem cedo, iniciamos a nossa caminhada, naquele que seria o dia mais árduo. As crianças que vamos encontrando pelo caminho sao os principais protagonistas da magia desse percurso. Vestidas a rigor, com os trajes quechua, pedem-nos rebuçados também em quechua. Algumas delas também falam espanhol.
O engraçado e' que quando aparecia apenas uma, diziam-nos em quechua (tínhamos o guia como tradutor) que tinham mais x irmãos em casa, sendo incapazes olhar apenas para o próprio umbigo. O sorriso delas era de uma pureza imensa...
Em cerca de 3,5h subimos 700 metros em altitude. Abra Huacawasi Casa, o ponto mais alto de todo o trekking, estava a 4500m de altitude. Aqui, a vista era dupla e cada uma mais deslumbrante do que a outra, a primeira sobre o Valle Huacawasi que havíamos percorrido, a segunda sobre o Lago Aruray Cocha, onde iríamos almoçar.
Ainda em Abra Huacawasi Casa, o guia Yeguel proporcionou-nos um ritual e fizemos uma oferenda as montanhas, de nome Alpachai. Consiste na construção de uma espécie de templo-pirâmide, em que cada um oferece três pedras e, no final, cada um de nos coloca lá dentro três folhas de coca, seguindo uma espécie de oração em Quechua, que o guia lidera.
Quando descemos ao Lago, encontramos o restaurante montado a nossa espera.
1) entrada com tortilla de zapallo (cenoura)
2) sopa
3) lomo saltado (carne salteada com legumes)
4) chá ou mate de coca
A segunda parte da caminhada foi no Valle Mantanay, que começou pelo Lago Milbo Cocha. Fizemos apenas 1,5h ate o acampamento, em Miscahunuc.
Seguiu-se o ritual do cha do dia anterior e Jantar:
1) sopa de verduras e massa
2) bife de vaca 'a cebolada
3) mousse de chocolate feita na hora
E, como era a ultima noite de acampamento, tivemos um bónus: saborear um "te macho" (chá quente com rum) 'a volta da fogueira.
Esta noite estava terrivelmente mais fria do que a anterior. Desta vez, nem o meu blusão escapou, por debaixo do saco-cama...
Terceiro dia, 27/05/2012
Depois de mais um excelente pequeno-almoço, com omelete com ervas e salsicha, chocolate quente e mais, iniciamos a nossa caminhada de 2,5h ate o ponto onde iríamos almoçar e despedirmo-nos da equipa. Para abrir o apetite, ainda demos uma peladinha de futebol no campo relvado. Abri o marcador, mas a minha equipa acabou por perder por 1-2. Eu era o único elemento feminino em campo.
O nosso ultimo almoço foi muito bem saboreado:
1) entrada com fatia de pizza
2) sopa de quinua e legumes
3) massa com frango e legumes tipo tailandes
Despedimo-nos da malta e fomos de carro ate Ollataytambo (antiguo lugar de descanso de la noblesa Inca) onde apanharíamos o comboio para Aguas Calientes. O clima aqui estava óptimo, podíamos andar de manga curta, finalmente.
Ficamos hospedados num Hostal, em quartos privados, com cama, casa-de-banho e todo o conforto que pedimos quando chegamos de um acampamento. Eu nao me fiz rogada, quando a senhora da recepção me apresentou o serviço de massagens, principalmente quando me disse que iam ao nosso quarto. Daqui a 20 minutos, disse-lhe eu, "e' so' tempo de eu tomar um duche".
Durante uma hora, fui contemplada com uma Massagem Inca, de pressão, que fica no meio-termo entre a sueca e a tailandesa. Com as musicas-zen do meu iPhone e com umas mãos milagrosas da massagista Sandra.
No final da tarde, encontrei a Marina, a Júlia e o Tino, que também estavam no mesmo Hostal e regressariam naquela noite a Cusco. Tinham feito o tour de dois dias, para Machu Picchu. Juntamo-nos aos meus companheiros belgas num jantar super alegre, em Aguas Calientes.
E, pela primeira vez, desde que havia saído de Cusco, dormia a noite toda, como um anjo, e sem tremer de frio.
Quarto dia, 28/05/2012
Chegava o dia tão esperado: o dia do Machu Picchu.
Levantamo-nos as 5:30 para apanhar o bus das 6:15. O objectivo e' apanhar o nascer-do-sol e conseguir ver Machu Pichhu sem a enchente, nas duas primeiras horas.
Quando se lá chega, a primeira visão sobre a cidade Inca e' de sonho. Percorrer pelo interior da cidade, melhor ainda. Mas ao fim de poucas horas, o lado turístico e comercial da coisa sobressai-se e a magia do local vai-se perdendo.
Fiz-me 'a caminhada de 40 minutos ate a Puerta del Sol e ali, muito mais sossegado, fiz um lanche com a companhia da minha música. Ate que recebi a visita de um divertido argentino que comigo permaneceu ate regressarmos juntos para o ponto de partida.
Fui espreitar a Ponte Inca e, depois disso, escolhi o melhor terraço relvado com uma vista soberba sobre MAPI, deitei-me e adormeci profundamente ate ser acordada com a picada de uma vespa, cerca de 40 minutos depois.
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