Uns dias de relax na Capital Sucre - Bolivia
Tinhamos reservado, atraves do hostelbookers.com, um quarto privado no "Hostel Forastero". Entretanto, quando la chegamos, a D. Beatriz apresentou-nos uma soluçao que seria pouco mais cara, mas incrementada de conforto e mais: uma vivenda-mansao a estrear, com jardim e barbeque, onde podiamos ficar num dos quatro quartos. E os restantes elementos da familia boliviana tambem juntar-se-iam a nos, na manha seguinte.
Foi uma das primeiras razoes para querermos ficar uns bons dias em Sucre.
A cidade, branca, é acolhedora e viciante. Onde se caminha pelas ruas que exibem monumentos, sem qualquer problema de assaltos ou mesmo de abordagens chatas dos vendedores ambulantes ou operadores turisticos. É uma cidade onde cada um aproveita à sua maneira, a horas que entenda e, sobretudo, sozinho se tiver com necessidade de uma conversa interior.
Com grande oferta de restaurantes e bares, destaco o "Joy Ride", um bar-restaurante-centro cultural de um italiano, onde se pode apenas desfrutar de uma sangria ao som dos Guns n´Roses; ou de uma bela refeiçao onde os pratos, para alem de saborosos, sao apresentados de forma artistica; ate de aulas de salsa ou mesmo assistir a um filme independente ou documentario.
Por falar em documentarios, vimos um excelente, de um realizador alemao, sobre crianças que ainda trabalham em minas de prata, em Potosi. Este perturbador e mensageiro documentario, fez-nos agradecer a nos proprios, o facto de termos negado ir visitar uma dessas minas, aquando da estadia em Potosi. Nao é uma coisa bonita de se ver e aplaudir...
Fica aqui a sugestao, mesmo para os mais sensiveis. Todos deveriamos ver este documentario e tentar, de alguma forma, reflectir e agir: "The devil´s miner" (www.thedevilsminer.com). O nome é mesmo esse, retrata o mundo dos diabos, no interior de uma mina a mais de 4000 metros de altitude, onde as crianças de menos de 12 anos sao homens do Diabo e que sonham em ser homens livres, engenheiros e tal. E mais nao digo, pois fazem-me um grande favor se assistirem a esta produçao.
Sucre é dona de um mercado cheio de cor e vida, onde se pode beber um sumo de fruta natural na hora, comprar legumes e fruta para o jantar ou apenas, preferir uns dedos de conversa e gargalhadas com as animadas vendedoras.
É tambem uma cidade onde tudo funciona. Um local para deixarmos de ser "mochileiras" por alguns dias e tratar da nossa pele, desde fazer uma massagem revigorante, cortar o cabelo, fazer manicure ou pedicure com profissionais ou oferecer-nos outros tratamentos de beleza, que nao temos disponibilidade de tempo nem mental para tal, quando pulamos de um lado para o outro, em episodios aventureiros.
E neste requisito, as bolivianas nao brincam em serviço. Assisti, num sabado, a uma passagem de beldades que saiam do salao, com maquilhagens e penteados de se ganhar premios. E, principalmente de meninas de 15 anos (é um grande marco / festa de arromba, quando chegam a esta idade), cujo olhar por detras de maquilhagens soberbas e adultas deixava transparecer a inquietude de menina adolescente.
E muito ha que fazer. Para os que estejam virados para visitar museus, catedrais ou outros monumentos historicos ou para os que, como eu, estao na fase de relaxar, assistir a concertos locais, cinema ou ler um livro num dos varios jardins da cidade.
Num certo dia, chegava a um dos cantos da Plaza de Armas e fui surpreendida por "donet", iguais em aspecto e sabor aos que se fazem em Cabo Verde. Comprei uma dezena por cerca de 0,50EUR. Parecia uma criança ao encontrar o brinquedo preferido que andava perdido ha muito tempo...
A familia boliviana decidiu-se apenas por um tour. Fizemos uma caminhada / descida Inca, a cerca de 2 horas de carro de Sucre, ate à pequena povoaçao de Pololo. Aqui, as vacas e os bois andam à solta, pela praça.
O tour valeu pelo "Camiño Inca". Uma viagem no tempo...
No sabado, a nossa ultima noite, tivemos direito a aniversario da Julia. Uma rica sopa de legumes e com um forte sabor a gengibre, feita pelo Tino, uma massa feita por mim, umas fatias de bolo e umas "cuba libres" foram mais do que suficientes para fazer a festa na nossa mansao.
Na manha seguinte, a familia boliviana seguia, junta, para a atribulada La Paz.
Foi uma das primeiras razoes para querermos ficar uns bons dias em Sucre.
A cidade, branca, é acolhedora e viciante. Onde se caminha pelas ruas que exibem monumentos, sem qualquer problema de assaltos ou mesmo de abordagens chatas dos vendedores ambulantes ou operadores turisticos. É uma cidade onde cada um aproveita à sua maneira, a horas que entenda e, sobretudo, sozinho se tiver com necessidade de uma conversa interior.
Com grande oferta de restaurantes e bares, destaco o "Joy Ride", um bar-restaurante-centro cultural de um italiano, onde se pode apenas desfrutar de uma sangria ao som dos Guns n´Roses; ou de uma bela refeiçao onde os pratos, para alem de saborosos, sao apresentados de forma artistica; ate de aulas de salsa ou mesmo assistir a um filme independente ou documentario.
Por falar em documentarios, vimos um excelente, de um realizador alemao, sobre crianças que ainda trabalham em minas de prata, em Potosi. Este perturbador e mensageiro documentario, fez-nos agradecer a nos proprios, o facto de termos negado ir visitar uma dessas minas, aquando da estadia em Potosi. Nao é uma coisa bonita de se ver e aplaudir...
Fica aqui a sugestao, mesmo para os mais sensiveis. Todos deveriamos ver este documentario e tentar, de alguma forma, reflectir e agir: "The devil´s miner" (www.thedevilsminer.com). O nome é mesmo esse, retrata o mundo dos diabos, no interior de uma mina a mais de 4000 metros de altitude, onde as crianças de menos de 12 anos sao homens do Diabo e que sonham em ser homens livres, engenheiros e tal. E mais nao digo, pois fazem-me um grande favor se assistirem a esta produçao.
Sucre é dona de um mercado cheio de cor e vida, onde se pode beber um sumo de fruta natural na hora, comprar legumes e fruta para o jantar ou apenas, preferir uns dedos de conversa e gargalhadas com as animadas vendedoras.
É tambem uma cidade onde tudo funciona. Um local para deixarmos de ser "mochileiras" por alguns dias e tratar da nossa pele, desde fazer uma massagem revigorante, cortar o cabelo, fazer manicure ou pedicure com profissionais ou oferecer-nos outros tratamentos de beleza, que nao temos disponibilidade de tempo nem mental para tal, quando pulamos de um lado para o outro, em episodios aventureiros.
E neste requisito, as bolivianas nao brincam em serviço. Assisti, num sabado, a uma passagem de beldades que saiam do salao, com maquilhagens e penteados de se ganhar premios. E, principalmente de meninas de 15 anos (é um grande marco / festa de arromba, quando chegam a esta idade), cujo olhar por detras de maquilhagens soberbas e adultas deixava transparecer a inquietude de menina adolescente.
E muito ha que fazer. Para os que estejam virados para visitar museus, catedrais ou outros monumentos historicos ou para os que, como eu, estao na fase de relaxar, assistir a concertos locais, cinema ou ler um livro num dos varios jardins da cidade.
Num certo dia, chegava a um dos cantos da Plaza de Armas e fui surpreendida por "donet", iguais em aspecto e sabor aos que se fazem em Cabo Verde. Comprei uma dezena por cerca de 0,50EUR. Parecia uma criança ao encontrar o brinquedo preferido que andava perdido ha muito tempo...
A familia boliviana decidiu-se apenas por um tour. Fizemos uma caminhada / descida Inca, a cerca de 2 horas de carro de Sucre, ate à pequena povoaçao de Pololo. Aqui, as vacas e os bois andam à solta, pela praça.
O tour valeu pelo "Camiño Inca". Uma viagem no tempo...
No sabado, a nossa ultima noite, tivemos direito a aniversario da Julia. Uma rica sopa de legumes e com um forte sabor a gengibre, feita pelo Tino, uma massa feita por mim, umas fatias de bolo e umas "cuba libres" foram mais do que suficientes para fazer a festa na nossa mansao.
Na manha seguinte, a familia boliviana seguia, junta, para a atribulada La Paz.
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