El Chalten - Capital nacional do trekking - Viver Patagonia, Parte 2 - AR
Decidi renovar a minha experiência de "ice trekking", vivida na ilha Sul da Nova Zelandia, no Glaciar Viedma, en El Chalten.
El Chalten fica a cerca de 2,5 horas de bus, a norte de El Calafate. E' o paraíso dos mochileiros e amantes de caminhadas na natureza. E' também o local escolhido por alpinistas, desde o inicio do século passado.
Os Cerros Fitz Roy e Torre fazem a alegria desta classe destemida. Pena que eu tenha tido esta informação "obrigatória" somente na véspera de ir fazer o "ice trekking", nao tendo sido possível alterar o menu regresso a El Calafate, para uns dois dias mais tarde. Ate hoje nao entendi porque nao dão a devida importância a este local, nos hostels e/ ou pontos de turismo em El Calafate.
Meio frustrada por nao ter asas, subi para o bus que me apanhou no hostel por volta das 7 e picos da manha. A viagem e' lindíssima. Grande parte dela, faz-se pela famosa "ruta 40", que atravessa a Argentina de norte a sul, em mais de 5000 k'm. Esta e' a versão Argentina da americana "Route 66".
E, a cerca de uns 60 k'm da cidade, começa a avistar-se os imponentes Cerros mascotes de El Chalten. Aquela sensação de frustração de nao poder passar uma ou mais noites neste paraíso começa a intensificar-se a medida que nos aproximamos da meta. "Pessoal, tem cerca de 1h para explorar a cidade, ate apanharem um bus que vos levara ate ao Glaciar Viedma", dizia a guia responsável de forma educada mas, para mim, era pouco diferente de uma ordem vociferada.
Pés a caminho, visitei primeiro o centro de trekkings, com uma esperança dominadora de que teria alguma trilha compatível com a minha disponibilidade. Nem a trilha mais pequena, a do Mirador dos Cerros, estava ao meu alcance: ida e volta, seriam 1:30. Restou-me então caminhar pelas ruas da pequena localidade, rodeada de cerros e impossível de nao se apaixonar a primeira vista.
O momento tão esperado do dia tinha chegado: desembarcávamos junto ao Glaciar Viedma, para começar a nossa aventura. O Viedma, apesar de ser bem maior, quer em extensão, quer em largura, parece um brinquedo, quando avistado a partir do Lago Viedma, em comparação com o imponente Glaciar Perito Moreno. Isto deve-se ao facto de que, no final, o Viedma afunila com todas as suas forcas e com a ajuda das rochas, mostrando aos que lhe observam do Lago, uma performance muito inferior do que possui na realidade. Humilde, acima de tudo!
E as condições estavam preparadas. Começamos por caminhar pela rocha ate ao inicio do Glaciar, onde tivemos que calcar os grampos metálicos, que oferecem a aderência para caminhar no gelo. Os primeiros 5 minutos sao sempre de adaptação. Mesmo para quem já tenha experimentado anteriormente, apesar de ser valida a comparação "quando se aprende a andar de bicicleta, e' para toda a vida". A partir dai, "pernas para que te quero".
Esta experiência foi muito diferente da neozelandesa, uma vez que o sol brilhava sem parar e o céu azulinho nao exibia uma nuvem sequer. Por outro lado, o vento desta zona patagonica e' único: quando soprava com intenções de nos derrubar com malícia, tínhamos que agachar-nos e aguardar por melhores ventos. Incrementava uma dificuldade adicional e divertida a actividade.
Buracos e fendas num gelo azul azul, cavernas e esculturas naturais pintavam o quadro.
E, quase no final, a surpresa do dia: no meio do glaciar e com apenas os agentes da natureza como testemunhas, foram-nos distribuídos copos onde foi colocado gelo glaciar, picado na hora, com mestria. Todos pensaram que seria (apenas) para provarmos o gelo milenar. Nao, como que de um passo de magica, sai uma garrafa de Baileys nao sei de onde, para um brinde a Vida.
El Chalten fica a cerca de 2,5 horas de bus, a norte de El Calafate. E' o paraíso dos mochileiros e amantes de caminhadas na natureza. E' também o local escolhido por alpinistas, desde o inicio do século passado.
Os Cerros Fitz Roy e Torre fazem a alegria desta classe destemida. Pena que eu tenha tido esta informação "obrigatória" somente na véspera de ir fazer o "ice trekking", nao tendo sido possível alterar o menu regresso a El Calafate, para uns dois dias mais tarde. Ate hoje nao entendi porque nao dão a devida importância a este local, nos hostels e/ ou pontos de turismo em El Calafate.
Meio frustrada por nao ter asas, subi para o bus que me apanhou no hostel por volta das 7 e picos da manha. A viagem e' lindíssima. Grande parte dela, faz-se pela famosa "ruta 40", que atravessa a Argentina de norte a sul, em mais de 5000 k'm. Esta e' a versão Argentina da americana "Route 66".
E, a cerca de uns 60 k'm da cidade, começa a avistar-se os imponentes Cerros mascotes de El Chalten. Aquela sensação de frustração de nao poder passar uma ou mais noites neste paraíso começa a intensificar-se a medida que nos aproximamos da meta. "Pessoal, tem cerca de 1h para explorar a cidade, ate apanharem um bus que vos levara ate ao Glaciar Viedma", dizia a guia responsável de forma educada mas, para mim, era pouco diferente de uma ordem vociferada.
Pés a caminho, visitei primeiro o centro de trekkings, com uma esperança dominadora de que teria alguma trilha compatível com a minha disponibilidade. Nem a trilha mais pequena, a do Mirador dos Cerros, estava ao meu alcance: ida e volta, seriam 1:30. Restou-me então caminhar pelas ruas da pequena localidade, rodeada de cerros e impossível de nao se apaixonar a primeira vista.
O momento tão esperado do dia tinha chegado: desembarcávamos junto ao Glaciar Viedma, para começar a nossa aventura. O Viedma, apesar de ser bem maior, quer em extensão, quer em largura, parece um brinquedo, quando avistado a partir do Lago Viedma, em comparação com o imponente Glaciar Perito Moreno. Isto deve-se ao facto de que, no final, o Viedma afunila com todas as suas forcas e com a ajuda das rochas, mostrando aos que lhe observam do Lago, uma performance muito inferior do que possui na realidade. Humilde, acima de tudo!
E as condições estavam preparadas. Começamos por caminhar pela rocha ate ao inicio do Glaciar, onde tivemos que calcar os grampos metálicos, que oferecem a aderência para caminhar no gelo. Os primeiros 5 minutos sao sempre de adaptação. Mesmo para quem já tenha experimentado anteriormente, apesar de ser valida a comparação "quando se aprende a andar de bicicleta, e' para toda a vida". A partir dai, "pernas para que te quero".
Esta experiência foi muito diferente da neozelandesa, uma vez que o sol brilhava sem parar e o céu azulinho nao exibia uma nuvem sequer. Por outro lado, o vento desta zona patagonica e' único: quando soprava com intenções de nos derrubar com malícia, tínhamos que agachar-nos e aguardar por melhores ventos. Incrementava uma dificuldade adicional e divertida a actividade.
Buracos e fendas num gelo azul azul, cavernas e esculturas naturais pintavam o quadro.
E, quase no final, a surpresa do dia: no meio do glaciar e com apenas os agentes da natureza como testemunhas, foram-nos distribuídos copos onde foi colocado gelo glaciar, picado na hora, com mestria. Todos pensaram que seria (apenas) para provarmos o gelo milenar. Nao, como que de um passo de magica, sai uma garrafa de Baileys nao sei de onde, para um brinde a Vida.
Olá Luda,
ResponderEliminarEstou com a viagem comprada e programada para a Patagonia, Irei até El Chalten fazer os trekkings ao Cerro Torre e ao Fitz Roy. Também gostaria de fazer o Ice Trekking no Glaciar Viedma, mas estou lendo algumas avaliações na internet informando que a empresa que faz o passeio é pessima. Voce teve algum problema?
Obrigado pela Atenção. Abraço, Luciano.
Olá Luciano!
EliminarObrigada pelo contacto e espero que a minha resposta vá a tempo.
Na verdade eu comprei o tour para o trekking no Glaciar Viedma no Hostel onde fiquei hospedada, em El Calafate e correu tudo bem.
Hostel Libertador, El Calafate.
Boa sorte e boa viagem!!! Abraço
Obrigado pela resposta Luda!
ResponderEliminarExiste apenas uma empresa que faz o passeio para o Glaciar Viedma, então você provavelmente comprou pelo Hostel mas quem levou foi a tal empresa. Mas obrigado. Farei o trekking sim.
Um abraço