El Remate e Tikal - Guatemala (Julho 2012)

Depois de Semuc Champey, o alvo era Tikal, o magestoso templo Maya da Guatemala.

Mais um dia (28/07/2012) de viagem no "candongueiro" guatemalteco, 9 horas de sacrifício traseiro mas de uma agradável massagem à vista.








Fotos 1 a 4: registos em viagem
Foto 5: Travessia fluvial com destino a Flores



A maior parte do pessoal pernoita em Flores, que já se encontra turístico e nao tem nada de especial.

Eu, o Silvio e o Vittorio fomos aconselhados por um guia em Semuc Champey, a ficar hospedados no Hotel Mon Ami em El Remate:

www.monami.com

Felizmente, obedecemos como se se tratasse de regime militar.

Encontrámos mais um paraíso na Terra: El Remate dispensa apresentações. É brindado por um lago gigante, com uma água super transparente. Do lado interior, jardim tropical para todos os gostos.








Tivemos um problema de comunicação, ao chegarmos ao hotel. A recepcionista disse-nos que já estava lotado e que esperavam 3 pessoas que tinham reserva. Ainda insistimos a tentar adivinhar que esse trio éramos nós.

Tivemos que ficar num Hostal muito básico, ao lado.

Quando o dono do Mon Ami chegou, descodificou a charada: o tal guia havia telefonado a reservar os quartos para nós. Tarde demais, já nao podíamos cancelar a opção B.

Mas apenas não dormimos no hotel pretendido. Lá passávamos a vida, incluindo as refeições.

O dono é francês e não é aquele host standard. É um homem muito viajado, cheio de historias para partilhar e há muitos anos apaixonou-se pela Guatemala e ali criou raízes.

Tivemos outra surpresa. Um grupo espanhol muito animado com quem tínhamos feito um dos passeios no Parque Semuc Champey também tinha chegado nessa tarde ao hotel.

Formámos um grupo grande, cujo ingrediente principal era uma intensa troca de experiências.

O melhor programa que um ser pode querer é admirar o pôr-do-sol, num deck/ pontão de madeira com este grupo maravilhoso, se possível com uma cervejinha na mão e uma boa conversa. E depois de umas braçadas nessa água morna e transparente. Isto sim, é daqueles prazeres da vida que "nada" custam e valem tanto.








"Visitar Tikal significa madrugar para nao apanhar tantos turistas"?Redondamente errado!!! Isso dir-te-ão todos os agentes turísticos. O mesmo dirão a milhares de turistas. Resultado: à hora de abertura, já existe uma infinidade de gente, sendo quase impossível fotografar sem "n" emplastros. Ou ainda, desfrutar da paz e do silêncio necessário para viajar no tempo e conversar com os antepassados.

É por volta das 12-13h, contra todas as expectativas vendidas, que o espaço fica às moscas e aí sim, é possível desfrutar a 100%. Nessa altura, 90% dos turistas já está estoirado e com insolações dos pés à cabeça (o sol por essas bandas mata e o calor é abrasador, não evitando uma chuvada tropical pelo meio), tomando o rumo de regresso a casa.

Tikal é daqueles sitios que se vive o momento e cada um leva consigo o que de melhor consegue retirar. 

Uma curiosidade, no bosque tropical de Tikal abunda a árvore "Chico Zapote", cuja resina é utilizada para produzir a matéria prima para a pastilha elástica.











O melhor do dia é regressar a El Remate no final da tarde e tomar aquele banho revigorante no lago e apreciar o belo por-do-sol.


Recomendo investir uns dias em El Remate. O sentimento, ao deixar este paraíso energético é de melancolia. 

Por outro lado, para além de proporcionar o famoso Tikal e oportunidade para relaxar, é possível fazer alguns passeios e conhecer outros sítios magníficos nas redondezas. E é daqueles destinos económicos.






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